sábado, 15 de julho de 2023

O que é um TV Box, como funciona e como escolher o melhor modelo para você

Antes de sair às compras, entenda o que é TV Box e o que você deve avaliar para escolher o melhor modelo

As Tvs inteligentes hoje são líderes de mercado. (Imagem: Lucas Gabriel MH)


Com a criação das smart TVs, cada vez mais consumidores estão interessados em conectar seus televisores à internet. Quem não quer (ou pode) trocar de eletrodoméstico, pode investir em um TV Box, uma ferramenta capaz de transformar qualquer TV LCD ou LED básica.

Mas, antes de ir às compras, você precisa entender o que é um TV Box, como funciona e como escolher o melhor modelo para você. Afinal, o mercado cresceu bastante ao longo dos anos e você não quer perder dinheiro, não é mesmo?


O que é o TV Box?

O TV Box, também conhecido como set-top-box, é um dispositivo de streaming de mídia que se assemelha a um pequeno decodificador. Ele é projetado para transformar sua TV comum em uma smart TV, permitindo que você acesse uma variedade de conteúdo online diretamente em sua televisão.


TV Box: como funciona

Para funcionar, basta conectar o TV Box à sua TV por uma porta HDMI e ao Wi-Fi. Com isso, você pode desfrutar de uma ampla gama de conteúdos, incluindo serviços de streaming populares como Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, Hulu e outros.

Além disso, você pode acessar suas mídias pessoais, como fotos, vídeos e músicas, armazenados em dispositivos externos, como pendrives ou discos rígidos.

O Chromecast 4 trouxe como principal inovação de sua linha o uso de controle remoto e memória interna. (Imagem: Google)


Em resumo, além das funcionalidades de streaming, o TV Box também pode oferecer recursos adicionais, como navegação na web, reprodução de jogos Android, reprodução de mídia em alta definição e suporte a dispositivos externos, como teclados, mouses e controles de jogos.


Como escolher melhor modelo?

Ao longo dos anos, várias marcas investiram em criar o melhor aparelho para transformar a TV em smart, o que resultou em um crescimento exponencial no número de produtos disponíveis. Ainda assim, o melhor aparelho está diretamente relacionado às suas necessidades, ao seu estilo de consumo e também a quanto você quer pagar por um aparelho.


O Fire Stik 4k foi o primeiro a trazer a opção de controle remote entre os Dongles. (Imagem: Amazon)


A primeira diferença entre os TV Box disponíveis no Brasil é com relação ao formato. Por isso, atualmente, temos os que são chamados de dongle e os set-top-box.

O dongle foi o primeiro modelo a surgir no mercado, sendo a Google a empresa pioneira com o Chromecast. Basicamente, são opções que espelham o conteúdo de um aparelho externo como celular, notebook, computador ou tablet diretamente para a TV ou monitor.

Já o TV Box foi desenvolvido para ter mais memória interna, além de oferecer recursos adicionais – como entrada para acessórios externos e memória interna para baixar filmes para assistir offline.

Além disso, veja alguns recursos para você ficar de olho na hora de escolher seu aparelho:

  • Acompanha controle;
  • Sistema operacional que permite acesso fácil a diversos serviços de streaming;
  • Resolução 4K;
  • Assistente de voz;
  • Memória interna para você fazer download de conteúdo ou gravar programação da TV para assistir mais tarde;
  • Sistema de áudio com Dolby Atmos + DTS.


TV Box: preço

A Apple Tv é uma das pioneiras em dispositivos inteligentes de vídeo. (Imagem: Apple )

Como é possível observar pela variedade de recursos disponíveis, o preço de um TV Box varia bastante. Atualmente, você encontra modelos que custam entre R$ 200 e R$ 1.500. Porém, a maioria dos aparelhos fica na faixa de R$ 300 a R$ 400.

Lembre-se: quanto mais recursos, mais caro. No entanto, não vale a pena você pagar por itens mais robustos se o seu padrão de uso é mais simples. Por exemplo, se você não tem uma TV 4K não adianta investir em um TV Box com compatível com a resolução. Ou se você não faz questão de ter conteúdos offline não precisa comprar um aparelho com memória interna.

Principais dúvidas


A Tv Box da Xiaomi, traz algumas funcionalidades que competem diretamente com a Apple Tv. (Imagem: Xiaomi)

Qual é a função de um TV Box?

O TV Box é um aparelho que permite transformar sua TV comum em uma smart TV. Ou seja, você consegue consumir conteúdo online na sua televisão antiga.

Por que comprar um TV Box?

O principal motivo é se você tem uma boa TV e quer aproveitá-la. Afinal, você tem no mercado brasileiro diversos modelos de TV Box com preço menor que R$ 300.

Fonte: olhardigital


Mais da metade dos usuários do Tinder são casados ou comprometidos, diz pesquisa

 Estudo tem o objetivo de mostrar o nível de satisfação das pessoas com o aplicativo de namoro


Uma nova pesquisa sobre o nível de satisfação das pessoas com o Tinder mostra que 65,3% dos usuários do aplicativo eram casados ​​ou estavam “em um relacionamento”, e 50,3% não tinham realmente interesse ​​em marcar encontros. 

Foram entrevistados cerca de 1.400 usuários entre 18 e 74 anos. Os pesquisadores realizaram uma série de perguntas sobre as motivações para usar o aplicativo e quantos encontros tiveram.

Muitos optam por se manter ativos em aplicativos de namoro, mesmo que não estejam procurando encontros ou pelos mesmos motivos que usam as redes sociais, sugere a pesquisa.

Para esses usuários, as plataformas se tornaram fontes de entretenimento e conexão social, ao mesmo tempo em que fornecem o aumento de autoestima com as curtidas e as demonstações de interesse, destacou a Sky News, baseando-se na pesquisa.

Com isso, a possibilidade de criar conexões reais diminui, por tem menos pessoas de fato em busca dessa possibilidade, e a insatisfação com o aplicativo aumenta.

Fonte: cnnbrasil

O novo ChatGPT: O que significa BARD, nome do robô do Google?


Depois do lançamento do Chat GPT em novembro do ano passado, várias empresas buscaram desenvolver suas ferramentas de inteligência artificial. Todavia, o Google apresentou a seus usuários o robô Bard, para concorrer com o Chatbot da OpenAI. Ele possui vários recursos e responde mensagens como um ser humano. 

Ademais, o Bard do Google teve seu lançamento oficial no Brasil na última quinta-feira (13/07) e possui algumas características parecidas com seu rival Chat GPT. Os usuários da plataforma de buscas estão entusiasmados com a nova tecnologia, que promete revolucionar a interação de humanos com máquinas.

Curiosamente, a grande maioria das pessoas não sabem o que o nome Bard significa, e sua relação com os chatbots que utilizam em seus processos a tecnologia da inteligência artificial. De fato, o nome possui uma origem celta e significa bardo, um contador de histórias que recitava e compunha várias histórias e poemas.

O Google diz que seu chatbot é capaz de criar todo tipo de texto. Entretanto, a sua tecnologia não é a prova de falhas. Pelo menos por enquanto. Atualmente ele é capaz de responder perguntas em 40 idiomas, incluindo o português. Analogamente, o novo serviço disponibilizado aos seus usuários é gratuito.

Chatbot Bard

A inteligência artificial do chatbot Bard, criado pelo Google, é capaz de imitar os humanos ao responder às suas perguntas. Vale ressaltar que o serviço chegou ao Brasil três meses depois de ter sido lançado nos Estados Unidos e no Reino Unido. Desse modo, quem desejar utilizar a nova ferramenta, deve entrar aqui.

Ao entrar no site, o usuário pode pedir ao robô para realizar alguma tarefa, ou para responder a alguma pergunta. De acordo com o Google,o Bard é capaz de criar roteiros turísticos, ajudando as pessoas que estão viajando, apresenta dicas e estratégias para quem deseja empreender, escreve vários tipos de texto, e muito mais.

Em síntese, o Bard também é uma ferramenta que pode ser utilizada para fazer resumos de algum texto disponibilizado em tópicos, e é bastante útil para programadores e desenvolvedores de softwares. Isso se deve ao fato de que ele pode sugerir inúmeros códigos de programação, simplificando todo o processo.

Deve-se observar que o Bard do Google também apresenta aos seus usuários em suas diversas atividades, todo tipo de imagens e fotos, em suas respostas. A ferramenta foi apresentada pela empresa ainda no mês de fevereiro deste ano. Sendo assim, o robô de inteligência artificial é um experimento em fase de testes.

Tecnologia inovadora

A princípio, o Google diz que seu Bard pode evoluir ainda mais a partir da avaliação de suas respostas pelos usuários que utilizam a ferramenta. Isso quer dizer que em um futuro próximo, o robô deverá apresentar respostas cada vez mais verdadeiras, completas, e também complexas. O serviço será aprimorado exponencialmente.

Durante o lançamento do chatbot no Brasil, o Google apresentou a seus usuários algumas outras ferramen taspara o Bard. A partir de agora, será possível compartilhar respostas através de links na plataforma. As respostas do robô de inteligência artificial poderão ser dadas em voz alta, ou seja, com um áudio.


O Bard do Google também terá uma barra que mostrará aos seus usuários, seu histórico de mensagens. Para os programadores, a ferramenta irá permitir a eles exportar os códigos criados pelo robô. Aliás, é possível escolher o tom das respostas como simples, casual, profissional, curto, ou ainda, longo.

Dessa forma, pode-se utilizar o Bard do Google para a criação ou descrição de um texto, relacionado a uma imagem específica, com a tecnologia do Google Lens. Neste caso, é conveniente informar que o recurso está disponível apenas em inglês.

Funcionamento do Bard

Primeiramente, deve-se considerar que Bard é um robô de inteligência artificial que imita o comportamento humano ao responder as perguntas e apresentar as suas mensagens. A tecnologia se baseia na LamDA que significa Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo. O Chatbot busca por informações na internet.

Em conclusão, o Bard, da mesma maneira que seu concorrente ChatGPT, não mostra as fontes utilizadas para as suas respostas aos usuários do serviço. O Bing, da Microsoft, por exemplo, mostra essas informações. Vale ressaltar que o Google avisa as pessoas que as respostas podem não ser as mais corretas. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Voos comerciais sem pilotos podem estar chegando


Teste vai ser feito dentro de algumas semanas, em um percurso que vai da Inglaterra até a Escócia.
 Voo comercial comum. (Fonte da imagem: Reprodução/Radiosc)

Com o desenvolvimento da tecnologia, vários aparelhos eletrônicos que precisavam de “ajuda” humana já funcionam sozinhos. Por conta disso, grandes projetos desse gênero estão sendo desenvolvidos, como é o caso do avião que transporta passageiros sem nenhum piloto dentro da cabine.

É lógico que a aeronave não fica no céu sem nenhum tipo de comando, pois um controlador (ou piloto) fica no chão com uma mesa de operação que controla o avião. Desse modo, é possível se comunicar com as torres de comando, continuar no trajeto definido e desviar de outros voos.

Esse tipo de avião já é usado pelas forças armadas norte-americanas, mas só em zonas de grandes conflitos e para reconhecimento. Agora, um teste — marcado para daqui algumas semanas, sem uma data específica — vai da Inglaterra para a Escócia para definir se é seguro fazer a mesma coisa transportando passageiros.

Gente responsável conduzindo o projeto


Para garantir a segurança no grande teste, pequenos experimentos estão sendo feitos pela equipe de pesquisadores responsável pelo projeto. Neles, o avião é controlado por pequenas distâncias, de forma que seja estabelecido um parâmetro de segurança — o processo é bem parecido com o que a Google realiza com os seus carros autônomos.

O projeto está sendo conduzido sob a supervisão do governo britânico e os resultados já foram avaliados pela ASTRAEA — sigla em inglês para “Autonomous Systems Technology Related Airbone Evaluation and Assessment”. Além disso, também há o apoio de diversas empresas, como a BAE System, Cassidian e Rolls-Roice.

A novidade mudaria alguma coisa?


Avião não tripulado da Marinhas dos EUA. (Fonte da imagem: Reprodução/DailyMail)

Na prática, voos sem a presença do piloto podem mudar a maneira como a aviação é conduzida atualmente. Em primeiro lugar, as aeronaves poderiam ter espaço para mais passageiros e abrigar uma quantidade de aparelhos tecnológicos bem maior — o que facilitaria o funcionamento do veículo ou deixar a viagem das pessoas mais confortável, por exemplo.

Além disso, os pilotos poderiam trabalhar de uma maneira muito mais dinâmica. Com isso, as trajetórias de voo poderiam ser mais seguras e os aviões poderiam passar com menos perigo por lugares difíceis para quem conduz a aeronave, como em tempestades e locais com forte neblina.

Contudo, todas essas melhorias dependem do teste que vai ser realizado em breve, pois ele vai testar a comunicação entre a nave e o controlador, assim como o tempo de resposta dos comandos. Vamos torcer para que tudo dê certo, não é?

Fonte: Economist, tecmundo

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Jipe Curiosity pousa em Marte e envia primeiras imagens do planeta

Em uma operação tecnicamente perfeita, o jipe-robô Curiosity pousou nesta madrugada próximo à região equatorial de Marte. A viagem durou mais de 8 meses e após desembarcar na superfície o jipe entrou em contato com a Terra e enviou as primeiras imagens de baixa resolução.

De acordo com o calculado, exatamente 02h32 BRT da madrugada o jipe-robô Curiosity tocou a superfície marciana, baixado ao solo por uma espécie de guindaste espacial suspenso no céu. Apesar da precisão da operação, a confirmação do pouso só ocorreu 13 minutos e 40 segundos depois, tempo necessário para que os sinais enviados pelo jipe ao satélite Mars Odyssey Orbiter percorressem os 250 milhões de quilômetros que separam atualmente Marte da Terra.


A todo instante, engenheiros e pesquisadores reunidos no JPL, Jet Propulsion Laboratory aplaudiam cada etapa concluída e confirmada através dos sinais de telemetria enviados pela nave. A ansiedade aumentava à medida que a Curiosity descia e quando o narrador oficial e também controlador da missão confirmou o pouso, todo o centro de controle explodiu em aplausos, com alguns engenheiros chorando de emoção.

"Os Sete minutos de terror tornaram os sete minutos de triunfo", disse o administrador associado da NASA John Grunsfeld. "Minha imensa alegria para o sucesso desta missão é igualado apenas pelo orgulho que sinto pelas mulheres e homens da nossa equipe."

Primeira Foto

Outro momento que foi bastante festejado ocorreu quando a primeira foto foi recebida no JPL, captada pela gigantesca antena de 34 metros da Rede do Espaço Profundo, em Camberra, na Austrália. A cena era apenas um thumbnail (amostra) de poucos pixels e mostrava o horizonte marciano e uma das rodas do robô Curiosity, registrada pela câmera traseira Rear Hazcam (Hazard Avoidance Camera), que será usada pelo jipe para evitar acidentes enquanto estiver navegando.

Alguns instantes depois a mesma imagem foi recebida, mas em tamanho maior.

Entrada, descida e pouso

A fase mais difícil da missão teve início 17 minutos antes do pouso, quando o computador de bordo enviou um sinal a um conjunto de ignitores ordenando a liberação do casulo que abrigava o jipe Curiosity e seu guindaste espacial do veículo que os transportou até lá, a MSL, Mars Science Laboratory.

Atraído pela gravidade do planeta o casulo desceu vertiginosamente, a uma velocidade estimada em 22 mil km/h. Dez minutos depois, quando o altímetro-radar registrou altitude de 125 km acima da superfície teve início a entrada na atmosfera, uma fase batizada pela Nasa como "7 minutos de Terror" e que teve como objetivo reduzir a velocidade de queda para 1400 km/h.
A brutal desaceleração contra a atmosfera elevou a temperatura frontal do casulo a mais de 1600 graus, elevada o suficiente para incandescer a blindagem térmica que protegia o jipe-robô e seu guindaste.

A bola de fogo durou quatro minutos e quando o casulo atingiu 11 km de altitude o paraquedas supersônico foi aberto, reduzindo ainda mais a velocidade.


Cada vez mais devagar, o conjunto continuou perdendo altitude e quando atingiu 8 mil metros o computador de bordo ordenou a ejeção do escudo térmico que protegeu a nave do calor escaldante da entrada.


A bordo do casulo, o altímetro-radar realizava 250 leituras por segundo e a 1600 metros do chão enviou o último sinal que desprendeu o conjunto casulo-paraquedas.
Nesse instante o jipe-robô e seu guindaste continuaram a descida, freados por um conjunto de retrofoguetes. Quando estavam a poucos metros do solo o guindaste espacial se manteve equilibrado e graciosamente, com auxílio de quatro cordas, baixou o jipe-robô até o centro da cratera Gale, alvo primário da expedição.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Tudo pronto para o pouso do jipe-robô Curiosity em Marte

Se tudo correr como planejado, o jipe-robô Curiosity deverá pousar na superfície marciana às 02h31 de segunda-feira, dando início a um novo período de exploração do Planeta Vermelho. Como em outras ocasiões, o Apolo11 transmitirá o evento ao vivo junto com um chat para participação dos usuários.
Lançado em 26 de novembro de 2011, o jipe-robô partiu em direção a Marte em uma espécie de mini-corrida espacial contra os russos, que lançaram alguns dias antes a sonda Phobos-Grunt com o objetivo de ir até uma das luas do planeta e coletar amostrar do solo que seria trazida à Terra. No entanto, uma falha ainda não perfeitamente explicada impediu a missão russa de continuar.

Agora, passados pouco mais de 8 meses desde o lançamento, finalmente a nave MSL (Mars Science Laboratory) está perto de cumprir a primeira etapa de sua jornada e na madrugada de domingo para segunda-feira entregará sua preciosa carga - um jipe-robótico de 1 tonelada - ao destino.
Fases
De acordo com o cronograma do laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, que coordena a missão, 17 minutos antes de o jipe Curiosity pousar na superfície marciana terá início a fase EDL, siglas iniciais em inglês para Entrada-Descida-Pouso. Essa fase começa a 125 km de altitude e tem como objetivo liberar o casulo acoplado à MSL. A bordo do casulo segue o robô Curiosity.

Entrada
Dez minutos depois começa de fato a fase de entrada, quando a nave-casulo sofrerá uma forte desaceleração devido ao atrito com a atmosfera marciana. A desaceleração diminuirá a velocidade do artefato de 5 km/s para cerca de 400 m/s, fazendo a temperatura da estrutura ultrapassar 1600 graus Celsius.
Descida
Quatro minutos depois, quando a nave estiver a 11 km de altitude o paraquedas será aberto. Durante três minutos a nave continuará descendo e perdendo velocidade e quando atingir 8 km o escudo térmico que protegeu a nave do calor da entrada será ejetado. Alguns segundos depois, após a estabilização do artefato o altímetro-radar assumirá o controle da descida.
Pouso
Quando o conjunto estiver a 1600 de altitude, um sinal enviado pelo altímetro-radar obrigará o casulo-paraquedas a se separar do jipe-robô, que continuará a descida freado por um conjunto de retrofoguetes acoplados a um pequeno guindaste.
A fase final acontece a poucos metros do solo, quando as cordas do guindaste baixarão o jipe-robô até o centro da cratera Gale, alvo primário da expedição.
Ao Vivo
Todas as fases da missão poderão ser acompanhadas ao vivo pelo Apolochannel, que retransmite a Nasa-TV. Além disso, preparamos uma sala de bate papo exclusiva onde você poderá conversar e trocar ideias com outros participantes.

Fonte | apolo11

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Virando Harry Potter: capa de invisibilidade pode ser ligada e desligada


Cientistas da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, trabalham no desenvolvimento de manto que pode ser ligado e desligado quando o usuário bem entender.
Invisibilidade por indução eletromagnética. (Fonte da imagem: Reprodução/Arxiv)

As capas de invisibilidade fazem parte da ficção científica e dos sonhos de muitos pesquisadores há pelo menos uma década. Entretanto, criá-las no mundo real não é uma tarefa muito simples — e manter o controle sobre elas parece ser ainda mais difícil.

Contudo, os pesquisadores Darran Milne e Natalia Korolkova, da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, estão trabalhando em um projeto que pode resultar em capas de invisibilidade capazes de serem “ligadas” e “desligadas” por quem as estiver utilizando.

Isso seria possível graças a um processo conhecido como transparência eletromagnética induzida, um fenômeno no qual certos materiais se tornam transparentes quando dois feixes de luz são projetados sobre eles. A técnica funciona em materiais com átomos que podem existir em três estados eletrônicos distintos.

A ideia é que o feixe de laser seja absorvido quando os átomos estão em um estado “A”. Assim, a luz é absorvida e induz os átomos para um estado “B” ou “C”. Se as frequências dos lasers estiverem alinhadas, sua capacidade para excitar os elétrons pode ser anulada, o que resulta na possibilidade de escolha entre um estado “ligado” e “desligado”.

Se na teoria isso é possível, agora os pesquisadores trabalham na tentativa de colocar em prática o projeto de pesquisa. A técnica seria um avanço importante nas tecnologias de camuflagem, mas ainda deve demorar alguns anos para que um recurso como esse esteja disponível em escala comercial.

Fonte: Arxiv e tecmundo