Agência de pesquisa do
exército norte-americano quer usar criatividade dos desenvolvedores
comerciais para programar sistema de sensores próprio
Foto: Darpa/Divulgação
Foto: Darpa/Divulgação
A Darpa, agência de pesquisas e projetos de defesa dos
Estados Unidos, está buscando desenvolvedores de aplicativos de
smartphone para melhorar o desempenho de seus robôs de guerra. Segundo
comunicado do órgão norte-americano, embora os autômatos tenham cada vez
mais capacidades, existe uma limitação no uso delas devido à falta de
um aplicativo adaptativo para controle.
"Visamos desafios específicos que incluem coleta, organização,
armazenamento e compartilhamento de dados em vídeo, por exemplo", cita
Mark Rich, gerente do programa Adapt, da Darpa. Ele menciona o YouTube
como um possível canal para disponibilizar as filmagens, e inclui Skype e
Google Maps entre as ferramentas que poderiam ser usadas no campo de
batalha.
A busca da Darpa é por desenvolvedores de apps comerciais, mas os
programas não vão rodar em smartphones, e sim em dispositivos de
inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR, na sigla em inglês).
"Veículos aéreos não-tripulados se tornaram plataformas indispensáveis
de ISR no campo de batalha atual. Quanto mais efetivos eles poderiam ser
se um app fosse criado para comandar um enxame de pequenos robôs usando
uma única unidade de controle?", argumenta a agência.
O programa Sistema de Sensores Adaptável (Adapt, na sigla em inglês)
trabalha com a criação e a produção de apps para sensores. Um processo
que demoraria entre três e oito anos quando feito por empresas
terceirizadas, segundo a agência, e que a Darpa pretende realizar em
cerca de um ano. Os sistemas e os dispositivos devem funcionar como os
smartphones comuns: "aplicativos com acesso uma base de dados rodando em
um hardware padrão e usando um sistema operacional comum".
"O rápido avanço e as capacidades sofisticadas da tecnologia de
smartphones atual proveem oportunidades de revolucionar a forma como os
sistemas de sensores são usados", afirma Rich. "Funções de
processamento, armazenamento, comunicação, navegação e orientação
integradas no hardware e no software de um smartphone podem se
desenvolvidos para criar dispositivos de sensores muito mais poderosos
do que os que usamos hoje", resume.
Fonte | tecnologia.terra.com.br
Fonte | tecnologia.terra.com.br
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