domingo, 13 de fevereiro de 2011

Linguagem de Programação de Robôs

A palavra robótica costuma gerar um sentimento que mistura fascínio e desconfiança. É fascinante por trazer uma imagem de alta tecnologia, principalmente devido a inevitável associação com a ficção científica. A desconfiança vem da complexidade relacionada às equações matriciais envolvidas nos cálculos de posição, velocidade, aceleração e força, entre outras variáveis

Por José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior

Durante o desenvolvimento industrial, alguns equipamentos programáveis acabaram por se beneficiar com a padronização de suas linguagens de programação. Essa padronização é altamente vantajosa, permitindo a migração rápida de programas entre plataformas e fazendo com que o aprendizado da linguagem seja útil em uma grande quantidade de equipamentos. É impossível deixar de citar os Controladores Lógicos Programáveis (CLP) que usam, por exemplo, a linguagem LADDER e os Comandos Numéricos Computadorizados (CNC) que empregam em sua maioria a linguagem conhecida popularmente como Código G. Apesar da padronização, deve ficar claro que há pequenas diferenças entre equipamentos devido às características particulares de cada um, que acabam levando a adaptações da linguagem utilizada.


Infelizmente, com os robôs a paisagem não é tão bela. Pelo fato desses equipamentos possuírem grandes diferenças entre suas configurações e aliado ao fato de poderem ser aplicados a tarefas extremamente distintas, cada fabricante acabou desenvolvendo sua própria linguagem. Uma pesquisa na Internet revela a grande quantidade de linguagens existentes. 

A tabela 1 apresenta algumas dessas linguagens em ordem alfabética.

 T.1 – Algumas linguagens de programação de robôs.

São elas: ACL (Advanced Command Language), AR-BASIC (da American Robot Corporation), ARLA (ASEA Robot Language), CAP 1 (Conversational Auto Programming 1, da Fanuc), HELP (da General Eletric), ILMR (Intermediate Language for Mobile Robots), JARS (do JPL - Laboratório de Propulsão a Jato da NASA), KAREL (da Fanuc), PASRO (PAScal for RObots), POINT (da Milan Polytechnic – 1977), PROWLER (Programmable Robot Observer with Local Enemy Response), RAIL (da Automatix Inc., 1979–1982), RISE (da Silma, Inc.), ROBOT-BASIC (da Intelledex), RPL (Robot Programming Language, da SRI Internacional), SRL (Structured Robot Language), WAVE (da Universidade de Stanford, 1973–1974).

Fonte: macatronicaatual - 11/02/2009 10:40:55

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